Trata-se de interpretação poética e romanceada de uma história da mitologia grega que, além de justificar a realidade dos fatos, é também complementada por um ensinamento de ordem moral, como toda referência mitológica assim o faz. Em tempos imemoriais, conta-nos a teogonia que Palas Athena, nascida da cabeça do próprio pai, Zeus – o deus dos deuses –, teve como atributo maior ser a deusa e a patrona do conhecimento, da sabedoria, ou seja, da razão superior; sua incumbência seria a de ensinar tais preceitos aos homens. Portanto, foi Palas Athena que ensinou os humanos a arar a terra, a semear, a colher, a fiar, a tecer, a construir armas, a guerrear, entre todas as outras coisas. Humanos e divindades eram iguais em tudo, diferenciando- se somente na imortalidade. Os deuses não morriam, transformavam-se (...)
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