The texts that usually analyze the 1970s seem to legitimate the utilization of the term cultural emptiness to the period, however, important attempts of filling in this period are juxtaposed and tension it. When such attempts are denied they induce to a univocal and incomplete interpretation, exclusively supported by the perspective delineated in the previous decade, which disconsiders a virtual paradigmatic character of the period and may include important productions under the same mantle for its understanding. When we consider the coexistence between this cultural emptiness and important experimental artistic manifestations, it is possibleto delimitate the transition from a cultural-political paradigm towards another one, marked by a more individualist perspective. A transition which, when transposed to the artistic production, is characterized by resuming more specific problems and intrinsic values of each subject.
Os estudos que geralmente analisam a década de 1970 parecem legitimar a utilização do termo vazio cultural para o período, no entanto, nele, se justapõem e se tencionam tentativas importantes de preenchimento que ao serem negadas induzem a uma interpretação lacunar e unívoca, apoiada exclusivamente na perspectiva delineada na década anterior, que desconsidera de imediato um virtual caráter paradigmático do período e corre o risco de cobrir sob o mesmo manto produções importantes para sua compreensão. Ao considerarmos a coexistência entre este vazio cultural e importantes manifestações artísticas experimentais, pode-se delimitar a transição entre um paradigma político-cultural em direção a outro, emoldurado por uma perspectiva mais individualista. Uma transição que quando transposta à produção artística marcou a retomada de problemas mais específicos e de valores intrínsecos de cada disciplina.
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