No final do século XVIII e começo do XIX, a derrocada da aristocracia e a ascensão industrial estabeleceram novos hábitos e formas para a vida cotidiana, acionando uma outra revolução, colateral, em tom menor, mas nem por isso menos reveladora, no âmbito do guarda-roupa masculino. Para entrar em acordo com as transformações na arte, na arquitetura e comos novos trânsitos sociais, que exigiam formas objetivas e simplificadas, os homens, gradativamente, desgostaram das perucas complexas, dos tecidos adamascados edos lustrosos sapatos de salto alto. Também dispensaram as reverências exageradas e teatrais, o pó branco que disfarçava as rugas e as tintas vermelhas para realçar as bochechas. Desses itens quase ninguém deu falta, por isso também aqui serão deixados de lado, para nos restringirmos apenas ao vestuário (...)
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados