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Resumen de ¿Capitalismo y urbanización en una nueva clave? La dimensión cognitivo-cultural

Allen J. Scott

  • español

    Las dimensiones cognitivo-culturales del capitalismo contemporáneo se identifican haciendo referencia a sus sectores dominantes, tecnologías básicas, sistemas de relaciones laborales y estructuras de mercado. Los sistemas cognitivo-culturales de producción y trabajo se manifiestan predominantemente en grandes ciudades-regiones. Tal estado de cosas se manifiesta en los diversos agrupamientos de sectores de tecnología avanzada, funciones de servicios, actividades manufactureras neoartesanales y productos culturales que suelen encontrarse en estas regiones. También se manifiesta en la formación de una amplia capa de empleados cognitivo-culturales altamente calificados, en las áreas urbanas. Muchos de ellos se ocupan en formas características de aprendizaje en el trabajo, de creatividad y de innovación. Al mismo tiempo, la economía cognitivo-cultural en las ciudades contemporáneas se complementa invariablemente con grandes cantidades de trabajos con bajos requerimientos de capacitación y bajos salarios, y los individuos que se enrolan en ellos son por lo general inmigrantes de países en desarrollo. Las ramificaciones ideológico-políticas de esta situación son materia de análisis en el contexto de una crítica de la actual idea muy en boga de la «ciudad creativa». Aventuro la hipótesis de que debemos ir más allá de defensas del desarrollo económico local que prescriban el despliegue de paquetes de comodidades selectas como una manera de atraer a trabajadores élites a ciertas áreas urbanas. En lugar de ello, propongo que los formuladores de políticas presten mayor atención a la dinámica del sistema de producción cognitivo-cultural como tal, y que en el interés de dar forma a comunidades urbanas viables en el capitalismo moderno seamos más firmes en los intentos por reconstruir la sociabilidad, la solidaridad y la participación democrática.

  • English

    The cognitive-cultural dimensions of contemporary capitalism are identified by reference to its leading sectors, basic technologies, labor relations systems, and market structures. Cognitive-cultural systems of production and work come to ground preeminently in large city-regions. This state of affairs is manifest in the diverse clusters of high-technology sectors, service functions, neo-artisanal manufacturing activities, and cultural-products industries that are commonly found in these regions. It is also manifest in the formation of a broad stratum of high-skill, cognitive-cultural employees in urban areas. Many of these employees are engaged in distinctive forms of work-based learning, creativity, and innovation. At the same time, the cognitive-cultural economy in contemporary cities is invariably complemented by large numbers of low-wage, low-skill jobs, and the individuals drawn into these jobs are often migrants from developing countries. The ideologicalpolitical ramifications of this situation are subject to analysis in the context of a critique of the currently fashionable idea of the “creative city.” I advance the claim that we need to go beyond advocacies about local economic development that prescribe the deployment of packages of selected amenities as a way of attracting elite workers into given urban areas. Instead, I propose that policy-makers should pay more attention to the dynamics of the cognitive-cultural production system as such, and that in the interests of shaping viable urban communities in contemporary capitalism we must be more resolute in attempts to rebuild sociability, solidarity, and democratic participation.

  • português

    As dimensões cognitivo-culturales do capitalismo contemporâneo identificam-se fazendo referência a seus setores dominantes, tecnologias básicas, sistemas de relações laborais e estruturas de mercado. Os sistemas cognitivo-culturais de produção e trabalho manifestamse predominantemente nas grandes cidades-regiões. Tal estado de coisas manifestam-se nos diferentes agrupamentos de setores da tegnologia avançada, funções de serviços, atividades manufatureiras neo-artesanato e produtos culturais que São possíveis de encontrar nestas regiões. Também se manifesta a formação duma amplia camada de empregados cognitivoculturais altamente qualificados nas áreas urbanas. Muitos deles ocupam-se nas formas carateristicas de aprendizagem no trabalho, de criatividade e de inovação. Ao mesmo tempo a economia cognitivo-cultural nas cidades contemporâneas complementam-se invariávelmente com grandes quantidades de trabalhos com baixos requerimentos de capacitação e maus salários, os indivíduos que trabalham nestes lugares por o geral são imigrantes de países em desenvolvimento. As ramificações ideológico-políticas desta situação são matéria de análise no contexto duma critica da atual idéia em voga «cidade criativa». Arrisco a hipótese que devemos ir mais além das defesas do desenvolvimento economico local, que pre-escrevem o desdobramento de pacotes de comodidades seletas como uma maneira de pegar aos trabalhadores elites em certas áreas urbanas. Eu proponho que os expositores de políticas apresentem uma maior atenção á dinâmica do sistema de produção cognitivo-cultural, e que no interesse de dar forma as comunidades urbanas viáveis no capitalismo moderno, nós sejamos muito mais fortes nas tentativas por reconstruir a sociabilidade, a solidariedade e a participação democrática.


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