La integración latinoamericana ha sido considerada usualmente como un medio para un fin, una solución para algún problema. Sin embargo, la discrepancia entre lo que es y lo que ha aspirado a ser sugiere que es un problema en sí misma. Este papel aplica un enfoque conceptual de la literatura en planificación social con influencia creciente para argüir que no es uno cualquiera sino un problema “perverso”. Contrario a los problemas ‘dóciles’, que son los problemas de las ciencias exactas, los perversos son sociales o de la sociedad y, por tanto, un tema de política pública. Los problemas perversos son inter alia difíciles de definir, únicos, inherentemente paradójicos, importantes, sujetos a muchas interpretaciones y, así, sin una solución correcta. La integración latinoamericana, se arguye aquí, tiene estas características y las implicaciones son relevantes para académicos y tomadores de decisión. Si la integración regional continúa siendo abordada como un problema dócil, los resultados probablemente seguirán discordando con las expectativas.
Latin American integration has usually been considered as means to some ends, a solution to some problem. However, the discrepancy between what it is and what it has aspired to be, suggests that it is a problem in and of itself. This paper applies an increasingly influential conceptual approach from social planning literature to argue that it is not just any problem but a ‘wicked’ problem. Contrary to ‘tame’ problems, which are exact science problems, wicked ones are social or societal and, thus, a matter of public policy. Wicked problems are inter alia elusive to define, unique, inherently paradoxical, consequential, subject to many interpretations and, as such, have no right solution. Latin American integration, it is argued here, meets these criteria, and the implications are important for both academics and decision makers. Should regional integration continue to be approached as a tame problem, results are likely to continue to disagree with expectations.
A integração latino-americana tem sido considerada como um meio para um fin, uma solução para algum problema. No entanto, a discrepância entre o que é e o que aspirava a ser sugere que é um problema em si. Este artigo aplica uma abordagem conceitual cada vez mais influente da literatura de planejamento social para argumentar que não é apenas qualquer problema, mas um problema "perverso". Em contraste com os problemas “dóceis”, que são os problemas das ciencias exactas, os perversos são sociais ou da sociedade, portanto, uma questão de política pública. Os problemas perversos são inter alia difíceis de definir, únicos, inerentemente paradoxais, importantes, sujeitos a muitas interpretações e, assim, sem solução. A integração latino-americana, argumenta-se aqui, tem estas características e as implicações são relevantes para acadêmicos e tomadores de decisão. Si a integração regional continua sendo abordada como um problema dócei, os resultados seguirão discordando com as expectativas.
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