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Figurações de Don Quixote no pensamento crítico de Álvares de Azevedo: no avesso da crítica romântica

    1. [1] Universidade de São Paulo

      Universidade de São Paulo

      Brasil

  • Localización: Agália: Publicaçom internacional da Associaçom Galega da Lingua, ISSN 1130-3557, Nº. 113, 2016, págs. 95-108
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Figurations of Don Quixote in Álvares de Azevedo´s critical thought: on the other side of Romantic criticism
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      In the preface to the first part of the work "El ingenioso hidalgo Don Quijote de la Mancha" (1605), from Miguel de Cervantes, there is the recommendation that “leyendo vuestra historia, el melancólico se mueva a la risa, el risueño la acreciente”. Literary criticism of the Romantic period gave less importance to this fundamental trait and it highlighted the tragic aspect of the book. So, this critical proposal read the story in its most transcendent perspective and it interpreted the author’s proposal as a sight of the disenchantment of the world. This interpretation was inaugurated by German Romanticism in the first decades of the 19th Century, it became almost unanimous within the movement and even reached the 20th Century. Although tributary of that Romanticism, the Brazilian writer Álvares de Azevedo, in the preface to Lira dos vinte anos (1853) and in the poem "Namoro a cavalo", for example, takes up Cervantes' work from its comic aspect.

      He makes a shift in face of the central path of Don Quijote´s critical reception in his time and dialogues with another Romantic trend.

    • português

      No prefácio à primeira parte da obra "El ingenioso hidalgo Don Quixote de la Mancha" (1605), de Miguel de Cervantes, há a recomendação de que “leyendo vuestra historia, el melancólico se mueva a la risa, el risueño la acreciente”. Colocando em segundo plano a importância deste traço fundamental, a crítica literária do período romântico se preocupou em ressaltar o aspecto trágico do livro, lendo a narrativa na sua perspectiva mais transcendente e interpretando a proposta do autor como uma ilustração do desencantamento do mundo. Essa interpretação, que se coaduna a uma parte central do projeto estético desta escola literária e que adentrou o século XX, foi inaugurada pelo Romantismo alemão, nas primeiras décadas do século XIX e tornou-se quase uma unanimidade dentro do movimento. Embora tributário desse romantismo, o escritor brasileiro Álvares de Azevedo, no prefácio à Lira dos vinte anos (1853) e no poema "Namoro a cavalo", por exemplo, retoma a obra cervantina a partir do seu aspecto cômico, perfazendo uma inflexão em face do caminho central da crítica do Don Quixote no oitocentos e dialogando, assim, com uma outra vertente romântica.


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