Neste artigo tentarei desvelar o sentir, as sensibilidades dos habitantes de Brasília em relação à cidade a partir de crônicas sobre a cidade, publicadas no jornal Correio Braziliense de 2010-2013 e em poemas de um morador da cidade. Penso que somente uma historiografia que conduza o leitor a captar as sensações de uma época passada poderá compreendê-la, narrá-la e não apenas explicá-la academicamente. O argumento utilizado é o de que as crônicas jornalísticas e as poesias reconfiguram e transmitem memórias afetivas esmaecidas pelo canto do progresso da modernidade.
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