O conceito de laicidade no Uruguai: do Modelo Batllista à Doutrina da Segurança Nacional

• Federico Alvez Cavanna ^[1]
  1. [1] Universidade do Vale do Rio dos Sinos

     Universidade do Vale do Rio dos Sinos

     Brasil

     
• Localización: Revista Latino-Americana de História, ISSN-e 2238-0620, Vol. 4, Nº. 14, 2015 (Ejemplar dedicado a: Dossiê História Política: temas, fontes e problemas), págs. 272-293
• Idioma: portugués
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• Resumen

  • O texto busca entender o novo sentido que adquiriu, no Uruguai, o conceito de laicidade a partir do início dos anos 70 no marco da Doutrina da Segurança Nacional. A laicidade é centro de debates políticos, com ênfases nas questões educacionais, desde as primeiras décadas do século XX. Este primeiro período, identificado como “modelo batllista” (José Batlle y Ordoñez - presidente uruguaio 1903-1907/1911-1915) possui um conceito de laicidade de tipo radical se comparado à outros processos secularizadores que paralalemente aconteceram em outros países latinoamericanos. No entanto, desde fins dos anos 60, o conceito começa a adquirir conotações mais conservadoras e a ser “usado” como parte das supostas “tradições nacionais” que deviam combater o “ataque marxista”. Para ver essa mudança diacrônica do uso do conceito se utilizam as concepções teóricas de Reinhart Koselleck e sua teoria da “história dos conceitos”.