Ao longo das primeiras décadas do século XIX, o município de Pelotas tornou-se o principal produtor de charque do Império do Brasil, atraindo um grande número de investidores que, além de montarem um importante núcleo fabril, tornaram-se a elite mais rica do extremo sul. O presente artigo analisa como um pequeno grupo entre estes primeiros charqueadores ocupou o topo da hierarquia social local distinguindo-se dos demais empresários. Os mesmos concentravam recursos materiais e imateriais diversos, com destaque para as comendas honoríficas, as patentes de oficias de milícias, além da sua capacidade em atuar no comércio marítimo. Outra característica importante do grupo foram os seus estreitos vínculos de parentesco.
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