O presente texto pretende abordar alguns elementos para a compreensão do processo de desintegração da escravidão no Amazonas nas últimas décadas do século XIX. Para tanto, analisa a relação entre resistência escrava, conquista/concessão de alforrias e a formação de redes de compadrio e batismo de crianças ingênuas como parte das estratégias dos escravizados, especialmente mulheres, para a construção de complexas redes de proteção e abrigo, isto é, estratégias de ampliação das conexões e vínculos sociais para viabilizar a inserção social no contexto de maior acesso à liberdade.
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