Representações do Tietê na historiografia paulista

• José Nilo Bezerra Diniz ^[1]
  1. [1] Universidade Federal de Santa Catarina

     Universidade Federal de Santa Catarina

     Brasil

     
• Localización: Revista Latino-Americana de História, ISSN-e 2238-0620, Vol. 2, Nº. 8, 2013 (Ejemplar dedicado a: História Ambiental), págs. 126-140
• Idioma: portugués
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• Resumen

  • Entre os anos 20 e fins da década de 1940, diversos intelectuais do IHGSP, como Dácio Correa, Afonso Taunay e Cassiano Ricardo, no fito de escrever uma história engrandecedora do colonizador paulista, o bandeirante, e de inserir São Paulo no centro da historiografia brasileira, acabaram por produzir representações do Tietê. O rio paulista foi percebido como o caminho natural que possibilitou a construção territorial do Brasil entre os séculos XVII e XVIII. Esta representação foi contestada por outros intelectuais coetâneos, como Sérgio Buarque de Holanda e Ellis Júnior. O Tietê novamente emergiu na historiografia paulista no século XXI. A partir de uma preocupação ambiental, alguns historiadores sociais buscaram compreender como se deu as profundas transformações hidrológicas de São Paulo, bem como perceber quais as formas de ver e utilizar a água. Assim, a partir das obras produzidas, interessa analisar os dois momentos em que o Tietê emergiu na discussão historiográfica de São Paulo.