This paper presents a part of the reflections from a vastranging research project on the path of Archival Science as a scientific discipline in Brazil and its international dialogues.
It focuses on the relations of Archival Science with other disciplines, especially in the political-institutional scope, and, particularly, with Information Science in contemporary times. As a qualitative, exploratory, descriptive, and explanatory research, it develops through bibliographic and documental studies. Reading works from Sociology and Philosophy, it seeks the historical understanding of classifications of sciences that subsidize the classification of Archival Science in the current Brazilian context. The results show relations of submission of this discipline to Information Science in the classification of knowledge areas in Brazil, caried out by the Brazilian National Council for Scientific and Technological Development (CNPq), in 1984 and still in force. In a critical perspective, it shows reflections and questions whether that classification considers Archival Science’s history, epistemology, theory, and, above all, scientific autonomy, which has been going through consolidation in the last few years.
Este artigo apresenta parte das reflexões de um amplo projeto de pesquisa sobre a trajetória da Arquivologia como disciplina científica no Brasil e as suas interlocuções internacionais. Focaliza as relações da Arquivologia com outras disciplinas, especialmente no âmbito político-institucional e, particularmente, com a Ciência da Informação na contemporaneidade. Como uma pesquisa qualitativa, exploratória, descritiva e explicativa, desenvolve-se por meio de estudos bibliográfico e documental. Em leituras da Sociologia e da Filosofia, busca a compreensão histórica das classificações das ciências que subsidie a classificação da Arquivologia no contexto brasileiro atual. Os resultados demonstram relações de submissão desta disciplina à Ciência da Informação na classificação das áreas do conhecimento no Brasil, realizada pelo CNPq, em 1984 e ainda vigente. Em uma perspectiva crítica, apresenta reflexões e questiona se essa classificação considera a história, a epistemologia, a teoria e, sobretudo, a autonomia científica da Arquivologia, em vias de consolidação nos últimos anos.
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