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O fetichismo nosso de cada dia: A religião profana do capital – naturalização e dominação

    1. [1] Universidade Federal do Ceará

      Universidade Federal do Ceará

      Brasil

    2. [2] Universidade Estadual do Vale do Acaraú
  • Localización: Kalagatos: Revista de Filosofia, ISSN-e 1984-9206, ISSN 1808-107X, Vol. 14, Nº. 3, 2017, págs. 77-87
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The fetish of our every day: The profane religion of capital - naturalization and domination
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This article aims to expose and problematize one of the aspects that involves the question of fetishism in the work of Marx, namely: the naturalization of social relations conscious importance in the line of the struggle for authentic human emancipation. The mode of ordering capitalism, its logic of constant reproduction of value, destroys the human capacity to self-recognize itself as the producer of existence and to recognize the social character of its activity. Individuals live subjugated to a power that apparently escapes them from control. In this way, a situation of generalized domination of human beings is created. Therefore, Marx seeks to demonstrate that in capitalism individuals are dominated by a foreign power, which opposes it in a hostile, oppressive way, just as the gods do with men who do not fulfill their whims. Fetishism is overcome when men understand that their action is what gives power to objects. This is the necessary condition to put an end to the illusions of the fetish and man can reconcile himself. It is important, however, that this overcoming of fetishism is not only a volitional act or an awareness, but a fighting and overcoming of a material power, the power of capital and its logic of reproduction of value. Is conscious of the necessity of this fight, of this emancipatory praxis, that Marx places his hope in the working class.

    • português

      O presente artigo tem por objetivo explicitar e problematizar um dos aspectos que envolve a questão do fetichismo na obra de Marx, a saber: a naturalização das relações sociais fundadas na lógica reprodutora de mercadorias. A problemática do fetichismo adquire importância na esteira da luta pela autêntica emancipação humana. O modo de ordenamento do capitalismo, sua lógica de reprodução constante do valor, destrói a capacidade humana de se autorreconhecer como produtor da existência e de reconhecer, ainda, o caráter social de sua atividade. Os indivíduos viverem subjugados a um poder que, aparentemente, lhes escapa ao controle. Cria-se, desse modo, uma situação de dominação generalizada dos seres humanos. Assim, Marx procura demonstrar que no capitalismo os indivíduos vivem dominados por um poder estranho, que se lhe opõe de modo hostil, que o oprime, assim como os deuses fazem com os homens que não cumprem seus caprichos. O fetichismo é superado quando os homens compreendem que sua ação é o que confere poder aos objetos. Esta é a condição necessária para se pôr fim às ilusões do fetiche e o homem possa se reconciliar consigo mesmo. É importante salientar, contudo, que essa superação do fetichismo não é apenas um ato volitivo ou de tomada de consciência, mas uma luta e superação de um poder material, o poder do capital e de sua lógica de reprodução do valor. É consciente da necessidade dessa luta, dessa práxis emancipatória, que Marx deposita sua esperança na classe trabalhadora.


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