Objetivo: Investigar o perfil de financiamento das companhias de capital aberto no Brasil listadas na BM&FBovespa, compreendendo o período de 2005 a 2015. Fundamento: Teorias de finanças (Pecking Order Theory e Trade Off Theory) que explicam a política de financiamento adotada pelas companhias. As características institucionais: sistema legal, sistema financeiro e sistema contábil são fatores determinantes para se compreender a forma de financiamento das companhias de determinado país.Método: Foi utilizada a metodologia proposta por Singh e Hamid (1992), que identifica como companhias financiam seus investimentos. Foram utilizados dados do ativo total, passivo total, dividendos pagos e lucro líquido.Resultados: Em relação às fontes primárias de financiamento, os resultados indicaram o autofinanciamento como a principal fonte, sendo o endividamento a segunda opção, o que confirma a influência da Pecking Order Theory. Os resultados evidenciam que antes e depois da adoção do padrão contábil baseado em IFRS, a forma de financiamento das companhias da amostra não se alterou, assim, tais evidências permitem concluir que esse padrão contábil não é fator relevante para definir a forma como as companhias se financiam, mesmo sendo um padrão que incentive o financiamento pela emissão de ações.Contribuições: Este estudo permite entender a influência das Pecking Order Theory e Trade Off Theory na forma como companhias abertas brasileiras se financiam. Contribui também para a reflexão sobre a fraca correlação existente entre formas de financiamentos e o padrão contábil adotado pelo país.
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