Resumen de Estrategias cognitivas de regulación emocional en mujeres en situación de maltrato

Vanesa Galego, Rosa Santibáñez Gruber, Ioseba Iraurgi Castillo

• español

  La regulación emocional a través de las cogniciones está inherentemente asociada a la vida humana y ayuda a las personas a mantener el control sobre sus emociones, tanto durante como después de experimentar un suceso estresante. La exposición a la violencia de género provoca serios problemas de salud relacionados con cambios psicológicos vinculados al estrés que requieren activar procesos cognitivos y conductuales para su afrontamiento. La OMS señala que las mujeres en situación de maltrato a menudo tienen limitaciones en su comportamiento autónomo e independiente. Ante la situación planteada, la autorregulación entendida como el mecanismo por el que las personas se gobiernan a sí mismas a través de los pensamientos, las emociones, el estado de ánimo, el control de impulsos y la ejecución de tareas puede verse afectada. El objetivo de este estudio ha sido conocer el efecto que el maltrato contra la mujer puede ocasionar en el uso de estrategias cognitivas de regulación emocional. Se realizó un diseño observacional de carácter trasversal en dos grupos de mujeres no equivalentes. Un total de 116 mujeres cumplimentaron la versión española abreviada del “Cognitive Emotion Regulation Questionnaire (CERQ)”. De éstas, 51 manifestaron su situación de maltrato. Los resultados encontrados muestran que las mayores diferencias entre estar afectada o no por maltrato residen en las estrategias de “Rumiar”, “Aceptar”, “Catastrofizar” y “Culpabilizar a otras personas”. Estos hallazgos podrían contribuir a la evidencia empírica en el ámbito de la violencia contra la mujer y aportar claves para la intervención psicosocioeducativa.

• English

  Emotional regulation through cognitions is directly linked to human life and help people to maintain control on their emotions, both during and after experimenting an stressful event. Exposition to gender violence cause serious health problems related to stress that need the activation of cognitive and behavioral processes to cope with it. WHOWorld Health Organization states that women in maltreatment situation have limitations on self-autonomy (autonomy and independent behavior). For this reason, self-regulation, understood as a mechanic of self-management through cognitions, emotions, mood, impulsive control and executive task may be affected. The main objective of this research is, to know the impact that gender-based violence may result in the use of cognitive emotion regulation strategies. It was an observational cross-over design of two non-equivalent women's groups/samples. A total of 116 women completed adapted versions to Spanish of "Cognitive Emotion Regulation Questionnaire (CERQ)”. Of these, 51 were in a situation of abuse. Results show that the greatest differences between being affected or not by abuse reside in “Rumination”, “Acceptance”, “Catastrophizing and Blaming others”. These findings contribute to the empirical evidence in the field of gender-based violence and provide key elements for intervention.

• português

  A regulação emocional através das cognições está inerentemente associada com a vida humana e ajuda as pessoas para que mantenham o controle sobre suas emoções, tanto durante como depois de experimentar um acontecimento estressante. A exposição à violência de gênero provoca vários problemas de saúde relacionados com as mudanças psicológicas vinculadas ao stress que requerem ativar processos cognitivos e comportamentais para o seu afrontamento. A OMS assinala que mulheres em situação de maltrato frequentemente apresentam limitações em seu comportamento autônomo e independente.

  Diante da situação exposta, a autorregulação, entendida como mecanismo pelo qual as pessoas governam a si mesmas através dos pensamentos, das emoções, do estado de ânimo, do controle de impulsos e da execução de tarefas, pode tornar-se afetada.

  O objetivo deste estudo foi conhecer o efeito que o maltrato contra a mulher pode ocasionar no uso de estratégias cognitivas de regulação emocional. Realizou-se um desenho observacional de caráter transversal em dois grupos de mulheres não equivalentes. Um total de 116 mulheres respondeu a versão espanhola abreviada do “Cognitive Emotion Regulation Questionnaire (CERQ)”. Dessas, 51 manifestaram situação de maltrato. Os resultados encontrados mostram que as maiores diferenças entre estar ou não afetada por maltrato residem nas estratégias de “Ruminar”, “Aceitar”, “Catastrofisar” e “Culpar outras pessoas”.

  Estes resultados poderiam contribuir para uma evidência empírica no âmbito da violência contra a mulher e proporcionar chaves para a intervenção psicoeducativa.