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Resumen de A casa fala: restauro na Fazenda Pinhal (Sâo Carlos-SP, Brasil)

Vladimir Benincasa, Fernando Nociti, Denize Quinsler

  • Desde que começou a ser escrita, a história da Casa da Fazenda Pinhal, construída por volta de 1830 em São Carlos, SP, afirmava ser esta uma casa com características vinculadas ao padrão arquitetônico paulista: casa com volumetria compacta, sem alpendres e com escadaria interna de acesso, embora a técnica utilizada fosse mista (taipa de pilão paulista e taipa de mão mineira). Sabia-se, no entanto que, em duas ocasiões, 1870 e 1920, ela havia passado por importantes reformas e, principalmente na última, a literatura afirmava que havia sido ampliada criando uma nova ala, alterando sua configuração original em �L�, para a conformação em �U� atual. No entanto, numa visita a casa em 2004, tivemos acesso ao porão e à cobertura, onde algumas evidências apontavam uma configuração original de planta em �U� e distinta disposição de cômodos, inclusive com a existência de ao menos um alpendre reentrante. Essas características indicavam uma aproximação mais ao partido mineiro que ao paulista. Sabe-se que à época da construção, apesar dos proprietários serem de família tradicional paulista, a região de São Carlos era majoritariamente povoada por mineiros. No seu processo de restauro está sendo possível observar e identificar algumas modificações por que passou a casa, interna e externamente, pela descoberta de tipos diversos de taipas, revestimentos e pinturas utilizados ao longo do tempo; e pela análise da estrutura da cobertura e da fundação. Isso permitiu entender melhor sua configuração original, corroborando a hipótese de uma filiação arquitetônica ao partido mineiro. O estudo conta com a colaboração do arquiteto da obra, Fernando Nociti, e de Denize Quinsler, da Associação Pró-Casa do Pinhal, através de sua pesquisa em documentos primários diversos.


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