Entendendo a voz como "sopro de vida", este texto mostra o forte acento da oralidade na poesia de Castro Alves, compondo uma ação performática com a participação de todo o corpo, numa evidência do poder da fascinação. Também o gesto do braço estendido, que configura a estátua do poeta, situada na Bahia, busca a eternização do mito da sonoridade da voz, sugerido pelo gesto declamatório e capaz de promover o entrelaçamento da linguagem verbal com a linguagem gestual.
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