A produção poética feminina em Minas é escassa e limitada a persornalidades da alta classe média, capazes de exercer essa forma de lazer intelectual. Dentre tais autoras, destaca-se a poesia de Ana Amélia Queiroz Carneiro de Mendonça, que representa o ápice aristocrático da literatura feminina, mas que revela também a educação doméstica da mulher e sua dificuldade em transgredir as normas da linguagem impostas por uma sociedade cerceadora da voz da mulher, obrigando-a a inflexões frágeis e ambíguas.
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