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Relatos públicos sedimentados en sujetos locales encubiertos por la mega-minería y el resurgir de la razón histórica, en Andalgalá, Catamarca (Argentina)

  • Autores: Silvia Valiente, Beatriz Ensabella, Gladys Marcela del Julio
  • Localización: Huellas, ISSN 0329-0573, ISSN-e 2362-5643, Nº. 17, 2013, págs. 92-114
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Relatos públicos sedimentados em sujeitos locais encobertos pela mega-mineração e o ressurgir da razão histórica, em Andalgalá, Catamarca (Argentina)
    • Public stories settled in local subjects masked by large-scale mining and the revival of historical reason, in Andalgalá, Catamarca (Argentina)
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En la presente contribución queremos analizar la manera en que relatos públicos vinculados a la mega-minería en Andalgalá, Catamarca (Argentina), son sedimentados en los sujetos locales, quienes quedan temporalmente encubiertos, borrados o escondidos ante los mismos. Desde esta premisa describiremos cómo esos relatos o narrativas sistemáticamente han encubierto otros puntos de vista, en este caso, el de los sujetos locales, quienes no fueron reconocidos ni por la diferencia, diversidad o desigualdad.Por lo expuesto, el objetivo de este artículo consistirá en poner en tensión la manera en que un estilo de pensamiento y conocimiento de la realidad vinculado a la mega-minería que reconoce su origen en la modernidad, ha contrarrestado por un período de tiempo un pensamiento diferente, limitando el surgimiento de otras verdades.Esta situación, que remite a las últimas dos décadas, evidencia un cruce de racionalidades. Por un lado aparece la racionalidad instrumental vinculada a los sectores hegemónicos, racionalidad vehiculizada en sujetos portadores de los relatos públicos mencionados; pero, por otro, emerge otro tipo de racionalidad, la histórica, en aquellos sujetos que permanecieron encubiertos hasta que pudieron activar puntos de vista diferentes.Realizaremos este estudio desde los aportes de los pensadores críticos latinoamericanos asociados al “giro decolonial”, y desde lo metodológico, nuestro análisis se apoya en la perspectiva de borde.

    • português

      Na presente contribuição, queremos analisar a maneira em que relatos públicos vinculados à mega-mineração em Andalgalá, Catamarca (Argentina), são sedimentados nos sujeitos locais, os quais ficam temporariamente encobertos, apagados ou escondidos ante os mesmos. A partir dessa premissa, descreveremos como esses relatos ou narrativas sistematicamente encobriram outros pontos de vista, nesse caso, o dos sujeitos locais, que não foram reconhecidos nem pela diferença, diversidade ou desigualdade O objetivo do presente artigo consistirá em colocar em evidência a maneira em que um estilo de pensamento e conhecimento da realidade vinculada à mega-mineração, proveniente da modernidade, tem contra-arrestado por um período de tempo, um pensamento diferente, limitando o surgimento de outras verdades.

      Essa situação, que remete às últimas duas décadas, evidencia um choque de racionalidades. Por um lado, aparece a racionalidade instrumental vinculada aos setores hegemônicos através de sujeitos portadores dos relatos públicos mencionados; porém, por outro, emerge outro tipo de racionalidade, a histórica, naqueles sujeitos que permaneceram encobertos até poderem ativar pontos de vista diferentes.

      Realizaremos este estudo a partir das contribuições dos pensadores críticos latino-americanos associados ao “giro descolonizador”, e sob o ponto de vista metodológico, nossa análise se apoia na perspectiva de margem.

    • English

      The present work aims at analyzing the way in which public stories connected with large-scale mining in Andalgalá, Catamarca (Argentina), settled in the local subjects, who are temporarily masked, erased or hidden by them. Taking this premise into consideration we aim at describing the way in which those narratives have systematically covered other viewpoints, in this case, those of the local subjects, who were not recognized for their difference, diversity or inequality.

      Therefore, the aim of this article is to challenge the way in which a style of thought and knowledge of the reality connected with large-scale mining, characteristic of modernity, has counteracted for a period of time a different thought, limiting the emergence of other truths.

      This situation, which refers to the past two decades, makes evident a marked contrast between rationalities. On the one hand, there appears the instrumental rationality connected with hegemonic sectors through the bearers of the above-mentioned public stories; but on the other hand, there emerges another kind of rationality, the historical one, in those subjects that remained masked until they could show different viewpoints. We will conduct this study under the light of the contributions by critical Latin American thinkers related to the “de-colonial turn”. Methodologically, our analysis is based on the border perspective


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