Procurou-se fazer um confronto entre as concepções de moderno de Francisco Campos e de Anísio Teixeira que de muitas maneiras marcaram a institucional idade educacional brasileira contemporânea. O moderno em Campos forjou instituições que acabaram por constituir agentes educacionais novos. Porém, por outro lado, tais instituições impuseram o enquadramento do outro, o não-moderno, sem respeitar a cultura daquele com quem interagia. Já Anísio é expressão de um moderno que nega modelos educacionais e acentua a autonomia do fazer educativo. Trata-se de uma autonomia que exige o reconhecimento daquele que se incorpora ao processo educativo, sem pretensões de lhe dirigir o destino, mas de lhe abrir possibilidades.
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