Examina-se a associação entre desenvolvimento motor amplo de uma amostra de crianças pelotenses com 4 anos de idade e a renda mensal de suas famílias. Entre as 305 crianças testadas através das Escalas de Desenvolvimento Mental de Griffiths, as pertencentes ao grupo de renda mais baixa (até 1,5 salário mínimo) apresentaram uma pequena defasagem na área de motricidade ampla, quando comparadas com o restante da amostra. Embora se reconheça o viés sócio-econômico da maioria dos testes psicológicos, argumenta-se que a escala utilizada seria menos afetada por esse viés e que os resultados da investigação refletem o processo de dominação sofrido pelas classes desfavorecidas.
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