A ausência de material escrito em exposição e à disposição dos alunos das séries iniciais de escolas públicas no Brasil alerta para uma grave distorção. No esteio do construtivismo e outras tendências, a introdução à língua escrita dá-se através da produção de texto pela criança, negligenciando-se a leitura. Este artigo faz um breve apanhado das práticas sociais da escrita e de sua história, assim como do nexo entre o papel do pedagogo e a pesquisa sobre alfabetização - especialmente as realizadas por Emilia Ferreiro e seguidores. Apontando os efeitos em sala de aula decorrentes da primazia à produção de texto na aprendizagem da língua, pleiteia medidas para corrigir a distorção e levar os alfabetizados ao efetivo domínio da leitura.
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