Após uma rápida apreciação histórica da presença de cientistas e docentes estrangeiros no Brasil, especialmente nas instituições universitárias criadas na década de 30, o artigo analisa o processo de contratação de professores estrangeiros para a Faculdade Nacional de Filosofia, criada em1939 no Rio de Janeiro. Buscando dimensionar sua contribuição para o desenvolvimento científico, cultural e econômico do país, examinam-se os envolvimentos políticos e os critérios utilizados para sua seleção; a reação que a iniciativa de convidá-los provocou entre mestres brasileiros e meios de comunicação; e as contribuições específicas dos professores estrangeiros ao ensino e pesquisa naquela que veio a constituir o cerne da antiga Universidade do Brasil.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados