Um tema recorrente nos discursos que orientam as políticas e os projetos educacionais na América Latina tem sido a centralidade do conhecimento. A revolução tecnológica e o processo de globalização estariam impondo um novo paradigma de conhecimento. Os conhecimentos se definiriam pela vinculação com a ação (saber fazer), pela utilização (saber usar) e pela interação (saber comunicar). É esperado que as reformas educacionais venham adequar-se às novas exigências desse paradigma. A centralidade do paradigma do conhecimento, freqüentemente citada nos textos que definem ou analisam as políticas educacional, não tem sido suficientemente discutida. São indicadas, neste artigo, algumas implicações do privilegiamento dessa temática sobre as políticas educacionais em curso nos países da América Latina.
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