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Resumen de Ensino e trabalho feminino: uma análise comparativa da história e ideologia.

Michael W. Apple

  • Há uma histórica correlação entre o acesso de grande número de mulheres a uma ocupação, como é o caso do magistério, e a transformação desta, que se torna alvo de tentativas insistentes de maior racionalização e controle pelo Estado e pelo capital - no caso, sobre currículos e a prática docente. Originalmente com predominância masculina nos Estados Unidos e na Inglaterra, o magistério passou a ser ocupação feminina na virada do século. O exame dessa passagem mostra a imbricada interação entre as relações patriarcais e as pressões econômicas, sob a dominância da ideologia da domesticidade feminina, operando sobre o magistério: além dos requisitos para a qualificação de mestres e mestras serem diferentes, destinos eram diferentes para as recém-formadas, segundo se originassem das classes trabalhadoras ou das classes médias, embora ambas partilhassem o mesmo baixo status. A resistência das professoras primárias à desqualificação que se operava assume tanto formas “silenciosas” quanto as abertas, de organização sindical, inclusive levando mestras e ex-mestras à militância feminista. Ainda que às vezes com resultados contraditórios, esses movimentos são parte de um muito mais amplo - e ainda hoje tão necessário - no sentido de desafiar as relações patriarcais tanto em casa quanto no trabalho.


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