Este artigo descreve e analisa as transformações no discurso e na prática do cuidado à criança pequena no Brasil do século XIX, apoiando-se em textos da época. A análise destaca o surgimento do discurso sobre creches e salas de asilo, logo após a abolição da escravidão, sugerindo que tais instituições visavam conter as classes populares, liberar mão-de-obra feminina do cuidado com a própria prole para absorvê-la nos serviços domésticos e, ainda, melhorar o rendimento da mão-de-obra masculina.
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