Este artigo faz um breve inventário das principais influências teóricas sobre a organização do ensino e do currículo, desde o idealismo subjetivista e o modelo da eficiência burocrática - preponderante nas primeiras décadas do século XX - passando pelas teorias cognitivistas ou behavioristas dos anos 50, cuja ênfase às fases do desenvolvimento infantil permitiu métodos de ensino e organizações curriculares mais realistas e adequadas. Aborda ainda as teorias que, embora não se reflitam diretamente em propostas curriculares e organizativas em nossas escolas, permitem criticar e, eventualmente, reorientar essas propostas: as teorias sobre a desigualdade de oportunidades educacionais, de Coleman e Jencks; as do conflito, de Baudelot-Establet, Bourdieu-Passeron e Bowles-Gintis; e as correntes interpretativas e etnográficas, que propõem a reforma do currículo e do funcionamento interno da escola.
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