Este artigo propõe analisar o espaço curricular conferido à educação infantil nos cursos de formação inicial das universidades federais do Estado de Minas Gerais. A metodologia utilizada caracterizou-se como uma pesquisa qualitativa de cunho documental por meio da análise dos currículos dos cursos. A reflexão está pautada nos aportes teóricos da Sociologia da Infância que traz contribuições para a proposição de uma pedagogia que considere as especificidades da criança. A análise dos dados encontrados nos aponta que há uma diversidade de composições acerca das disciplinas voltadas às questões da educação infantil. Essa diversidade se caracteriza pela variação na carga horária, nas nomenclaturas e na quantidade de disciplinas que são ofertadas. Isso não contribui para a constituição de um corpus teórico específico voltado para o campo da educação infantil e a formação de professores para essa faixa etária no Brasil. Nesse sentido, encontramos ainda lacunas no que se refere à organização das universidades quanto à área da educação infantil a ser contemplada na formação inicial em pedagogia e que reclama por políticas governamentais que possam contribuir para a constituição de um campo de formação específico.
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