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Resumen de ¿Cómo se siente ser un ciudadano?

Miguel Moreno, Andrés Mejía

  • español

    Partimos de la idea de que a un modelo de ciudadanía corresponde un ethos que define al ciudadano ideal, y que supone maneras particulares de sentir o emocionar. Examinamos cuatro modelos de ciudadanía: liberal clásico, republicano cívico, demócrata deliberativo y demócrata radical. Proponemos que sus ciudadanos ideales se rigen, respectivamente, por amor a la ley (nomofilia), amor a la comunidad o a la patria (oikofilia), amor a la verdad (epistemofilia) y a la justicia, y amor a sus grupos de pertenencia y al poder (kratofilia). Otras emociones políticas ―como la indignación― y procesos emocionales ―como la empatía― se orientan hacia diferentes objetos y actores de formas distintas según el tipo de amor que las encauza u orienta.

  • English

    Our starting point is the idea that different models of citizenship entail different ethos that define the ideal citizen, which in turn presuppose different emotions. We examine four models of citizenship: classic liberal, civic republican, deliberative democratic, and radical democratic. We suggest that their ideal citizens will be guided, respectively, by love of law (nomophilia), love of community or of country (oikophilia), love of truth (epistemophilia) and of justice, and love of the groups one belongs to and of power (kratophilia). Other political emotions ―such as anger― and emotional processes ―such as empathy― are also directed towards different objects and actors in different ways, as channeled differentially by those forms of love.

  • português

    Nosso ponto de partida é a ideia de que diferentes modelos de cidadania implicam ethos diferentes que definem o cidadão ideal, que por sua vez pressupõe diferentes emoções. Examinamos quatro modelos de cidadania: liberal clássico, republicano cívico, democrático deliberativo e democrático radical. Nós sugerimos que os seus cidadãos ideais serão orientados, respectivamente, pelo amor de direito (nomophilia), o amor da comunidade ou do país (oikophilia), o amor da verdade (epistemophilia) e da justiça, e do amor aos grupos de pertencimento e de poder (kra­tophilia). Outras emoções políticos ―como indignação― e processos emocionais ―tais como a empatia― também são direcionados para diferentes objetos e atores de diferentes maneiras, canalizados diferencialmente por essas formas de amor.


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