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Enxerto de látex natural na cicatrização de esclerectomias lamelar e penetrante em coelhos

  • Autores: Ivia Carmem Talieri, José Luiz Laus, Joaquim Coutinho Netto, María Cecilia R. Luvizotto, Meiby Carneiro de Paula
  • Localización: Ciencia rural, ISSN 0103-8478, Vol. 39, Nº. 6, 2009, págs. 1815-1822
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Natural latex graft in lamellar and penetrating sclerectomies in rabbits
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The objective of study was to investigate the effects of natural latex with 0.1% of polylysine on lamellar and penetrating scleroctomies in rabbits. Two groups of twelve rabbits each (lamellar GI and penetrating GII) were studied. Scleral square incisions near the limbus were performed on the left eye of each animal. The latex biomembrane was fixed to the recipient sclera and it covered with a conjunctival flap. The clinical evaluations were followed for 60 days. Aplannation tonometry, binocular indirect ophthalmoscopy and slit-lamp biomicroscopy were performed during evaluation. Bright field microscopy and polarization microscopy were employed. Blepharospasm, graft infection, mucoid ocular discharge and chemosis were not observed in either treatment group. The conjunctival hyperemia varied from moderate to hardly noticeable. The postoperative IOP was not statiscally significant, comparing to the preoperative IOP, for GI and GII. The histopathology by polarization microscopy showed that the neoformed tissue was primarily dependent on adjacent vascularized tissues and was constituted by collagen type III. Both groups presented optimum graft adhesion to the receiving sclera. The natural latex biomembrane with 0.1% polylysine constitutes a new alternative for scleral reconstruction. Furthermore, this is a durable material, easy to obtain and manipulate. Palavras-chave : biomaterial; graft; healing; sclera; scleroplasty

    • português

      Este trabalho teve como objetivo investigar os efeitos do látex natural com polilisina a 0,1% na cicatrização de esclerectomias lamelar e penetrante em coelhos. Foram estudados dois grupos de 12 coelhos (GI - lamelar e GII - penetrante). As esclerectomias foram realizadas no olho esquerdo de cada animal. A biomembrana de látex foi fixada à esclera receptora e foi recoberta com conjuntiva bulbar. As avaliações clínicas foram realizadas durante 60 dias. Para tal, empregaram-se a tonometria de aplanação, a oftalmoscopia indireta binocular e a biomicroscopia em lâmpada de fenda. Realizou-se análise histopatológica das escleras em microscopia de luz e sob luz polarizada. Não houve blefarospasmo, secreção ocular mucóide, quemose ou sinais de infecção do enxerto em ambos os grupos. A hiperemia conjuntival variou de moderada a tênue. Não houve diferença estatisticamente significativa entre a pressão intraocular do período pós-operatório e do período pré-operatório, para o GI e o GII. A histopatologia por microscopia de polarização demonstrou que o tecido neoformado foi oriundo de tecidos vascularizados adjacentes e constituídos por colágeno do tipo III. Os dois grupos apresentaram ótima adesão do enxerto de látex à esclera receptora. A biomembrana de látex natural com polilisina a 0,1% representa uma alternativa para a reconstrução escleral, além de apresentar fácil obtenção, manuseio e durabilidade. Palavras-chave : biomaterial; enxerto; cicatrização; esclera; escleroplastia


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