Neste artigo, trazemos alguns discursos já canônicos sobre as relações entre tecnologia e sociedade (Heidegger, Marcuse, Leroi-Gourhan, MacLuhan, Habermas, Jonas e Feenberg), apresentando as visões determinista, funcional, neutra, substancialista e histórico-crítica da técnica. Focamos a atenção mais pormenorizadamente nas ideias de Heidegger e Feenberg para propor a inserção da linguagem poética, meditativa e reflexiva na ágora virtual, a fim de reforçar um pensar menos técnico, imediatista, superficial e pouco engajado que impera nas redes sociais. Apostamos na figura dos educadores para incentivar uma discussão e uma problematização sobre tecnologia, linguagem e sociedade, com o objetivo de criar e expandir uma comunidade virtual mais democrática e plural, em que múltiplas vozes possam emergir.
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