O crescente processo de informatização da Administração Pública brasileira contribui para uma maior agilidade e qualidade nos serviços públicos prestados para a sociedade e um consequente aumento na transparência das ações governamentais. Por outro lado, os gastos nos investimentos e na manutenção dos recursos de Tecnologia da Informação (TI) vêm aumentando consideravelmente, bem como tem-se verificado uma forte dependência das instituições com relação aos sistemas informatizados e à segurança das suas bases de dados. Com o aumento da importância estratégica da área de TI, houve uma busca pela aplicação de modelos de governança, com o objetivo de tornar a área controlável, com resultados mensuráveis e orientada aos objetivos do negócio da instituição. A auditoria de TI tem como função principal avaliar o processo de gestão, no que se refere aos seus diversos aspectos, tais como a governança corporativa, gestão de riscos de TI e procedimentos de aderência às normas regulatórias, apontando eventuais desvios e vulnerabilidades, como também oferecendo alternativas de soluções para esses diversos problemas. No âmbito do controle externo, os Tribunais de Contas começam a reconhecer a necessidade de implantar áreas especializadas na realização de Auditoria de TI. Neste contexto, o presente trabalho pretende apresentar quais as abordagens utilizadas nesta área de fiscalização, destacando a importância da Governança de TI como importante instrumento na atuação do controle externo na fiscalização da gestão e do uso da Tecnologia da Informação na Administração Pública.
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