As crônicas de Machado de Assis funcionam esteticamente como alegorias modernas, no sentido de Walter Benjamin, de transição entre os resíduos de um modo de produção doméstico e manufaturado, para o industrial capitalista. Na crítica a ambos os modos, a crônica, como memória e esquecimento, recicla um corpo literário, orgânico, fantasmático, através das novas técnicas; ambiguamente progressista e antiprogressista. A dialética de seus movimentos e formas fragmentárias representa-se auto-consciente em seus hibridismos, através do desmembramento de um corpo cultural.
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