Maria Helena de Moura Neves, Renata Soares Junqueira
Oobjetivo do nosso trabalho é refletir sobre o estatuto da linguagem na peça O marinheiro – única peça teatral que Fernando Pessoa publicou em vida –, escrita em 1913 segundo matrizes do teatro oitocentista, nomeadamente segundo o teatro de inspiração simbolista, que considerava a “linguagem verbal”, com a sua potencial musicalidade, como o mais importante componente do espetáculo teatral, mas também segundo a concepção vanguardista que o seu “drama em gente” revela. Algumas considerações de ordem mais puramente lingüística conduzem as reflexões sobre a natureza da linguagem para a relação com as categorias da enunciação e para interpretações inspiradas na relação entre textos.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados