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Viagem ao centro de si mesmo: exílio, autoficção e autoria em A chave de casa e Opisanie Swiata

    1. [1] Universidade Federal do Piauí

      Universidade Federal do Piauí

      Brasil

  • Localización: Scripta, ISSN-e 2358-3428, ISSN 1516-4039, Vol. 21, Nº. 42 (Scripta), 2017, págs. 156-170
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • O artigo examina os romances A chave de casa, de Tatiana Salem Levy e Opisanie Swiata, de Veronica Stigger, duas obras recentes da Literatura Brasileira cujo foco é o deslocamento de protagonistas que previamente já passaram pela experiência de desenraizamento. As narrativas salientam a necessidade de uma nova viagem para os dois personagens. No primeiro romance o avô da protagonista sugere a ela que vá até a sua casa em Esmirna, Turquia, entregando-lhe a chave da porta da frente da residência. Na segunda obra, Natanael, filho brasileiro do protagonista polonês solicita a ele, através de carta, uma visita em seu leito de morte, o que faz o pai, Opalka, vir de navio da Europa até a América do Sul. No entanto o propósito das viagens é alterado ainda antes do destino final. Os protagonistas têm seus objetivos iniciais frustrados, mas também experimentam uma epifania causada pelo próprio ato de se deslocar. Descobrem-se pessoas diferentes daquelas que iniciaram a viagem. Essa experiência é uma clara ilustração do que defende Michel Onfray no seu Teoria da viagem:  “a viagem nos faz saber de nós mesmos”. (p. 75).  Ir à Esmirna e à Amazônia brasileira é uma forma tanto de intensificar quanto de amenizar as feridas do exílio anterior que nunca poderão ser, de fato, esquecidas. É, acima de tudo, uma tentativa de reconexão, de profunda ligação consigo mesmo, com a família e a sociedade ao redor, processos que têm na escrita de si sua mais profunda manifestação.


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