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Vozes que não se calaram. Heroização, ufanismo e guineidade

  • Autores: Moema Parente Augel
  • Localización: Scripta, ISSN-e 2358-3428, ISSN 1516-4039, Vol. 14, Nº. 27, 2010 (Ejemplar dedicado a: Scripta 27), págs. 13-27
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • No contexto da literatura pós-independência da Guine-Bissau, destacam-se as vozes de dois autores já falecidos e pouco conhecidos, embora excelentes representantes da literatura guineense: Pascoal D’Artagnan Aurigemma (1938-1991) e Jorge Cabral (1952-1994). Em Djarama e outros poemas (1996), de Pascoal Aurigemma, a paixão pela terra natal soma-se a seu amor à pátria vitoriosa e a seus heróis, em versos louvando as belezas concretas de seu país e glorificando de forma idealizada a resistência ao opressor. Sagrado é o chão que fornece o alimento material, sagrado é o chão embebido do sangue dos mártires e heróis. A celebração dos heróis e mártires passa a constituir metonímia do momento mítico fundador da própria nação. Jorge Cabral é autor de um longo e pouco conhecido poema, “Um sonho – uma realidade”, de trezentos versos, onde a expressão crioula Cabral ka muri!(Cabral não morreu), presente no cotidiano guineense, está implícita no desenrolar das cenas que constituem uma verdadeira trama épicodramática em que o eu poético mescla a realidade do acontecimento histórico com elementos de sua imaginação poética. 


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