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Resumen de Metade rosa e metade crisântemo: imaginação apocalíptica e redenção alegórica em As intermitências da morte, de José Saramago

Paulo Alexandre Cardoso Pereira

  • Propõe-se, neste artigo, uma leitura do romance As intermitências da morte (2005), de José Saramago, salientando, em conformidade com a sua duplicidade estrutural, o modo como imaginação apocalíptica e redenção alegórica se coonestam numa idiossincrática tematização da morte. Tirando partido e, em concomitância, subvertendo a iconologia tanatológica de matriz cristã, Saramago ficcionaliza uma aparente derrota da morte pelo amor, sem, no entanto, deixar de indiciar a atávica consubstancialidade de ambos. Enquanto mnemónica visual, o didactismo unívoco da alegoria clássica é, na retórica do romance saramaguiano, substituído pelo sentido ambíguo de um história sem exemplo.


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