Brasil
Neste trabalho, abordamos a obra Grande sertão: Veredas como referência de memória do regionalismo brasileiro, marcado por uma historiografia mineira. A hipótese será de que, Guimarães Rosa (2006) penetra nos labirintos das narrativas orais para relatar uma história, retratada num simbolismo metafórico, ao representar a personagem emblemática do jagunço. A busca do resgate da memória dos povos rurais se dá através das narrativas dos sotaques regionalistas e manifestações míticas na literatura ficcional. Rosa estaria a rememorar fatos já passados, como forma de relatar o predomínio do coronelismo no período pós-colonial brasileiro. A análise da relevância da narrativa oral rosiana será feita a partir da crítica de La comarca oral, do venezuelano Carlos Pacheco (1992). O objetivo dessa comunicação será analisar o diálogo entre oralidade, memória e história para a criação da identidade regional, no contexto sociolinguístico da América Latina.
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