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Resumen de "Collants", correntes e batons: Género e diferença na cultura punk em Portugal e no Brasil

Paula Guerra, Gabriela Gelain, Tânia Moreira

  • español

    Este artículo busca contribuir a una mejor comprensión del surgimiento de las (sub)(pós)- subculturas en Portugal y en Brasil, específicamente de las participantes del género femenino, analizando la territorializazión del ethos igualitario e intervencionista del punk como estética y praxis de reflexión. A pesar de la presencia de mujeres desde el inicio del punk y de la pretensión de igualdad de género de los últimos años, destacan la violencia simbólica, la inviabilidad y la invisibilidad femenina. Esta cuestión fue/es sentida como un ultraje y ejemplo de la hegemonía masculina en la cultura popular y juvenil. Partiendo de las fuertes contradicciones del punk y de las culturas juveniles, se analizan narrativas de mujeres del punk portugués y brasileño: diez mujeres que vivieron el principio del punk en Portugal (finales de los años setenta y principios de los ochenta) y diez mujeres que vivieron el movimiento riot grrrl en Brasil (1995-2016).

  • English

    This article aims to contribute to an understanding of the emergence of (sub)(post) -subcultures in Portugal and Brazil, specifically in what it means to be a (sub)(post) -subcultural participant of the female gender. This effort is sustained in a critical analysis on youth subcultures and music scenes in a non-Anglo-Saxon context. Despite women's presence since the beginning of punk and the pretense of gender equality in recent years, what we see is the persistent negation of main roles in punk scenes to women. This “lack of women” in punk was and is felt as a severe blow to punk’s ambitions, as well as an example of the persistence of male hegemony in terms of the history of popular culture and of youth culture. Seeking to explore this wide range of representations, this article analyses the narratives of women in Portuguese and Brazilian punk: ten women who lived the early beginnings of punk in Portugal (in the late 70s and early 80s) and ten women who participated in the riot grrrl movement in Brazil (1995-2016).

  • português

    Este artigo visa contribuir para a compreensão da emergência das (sub)(pós)-subculturas em Portugal e no Brasil, concretamente das participantes do género feminino, analisando a territorialização do ethos igualitário e intervencionista do punk como estética e práxis reflexiva.

    Apesar da presença de mulheres desde o início do punk e da pretensão de igualdade de género dos últimos anos, destacam-se a violência simbólica, a inviabilidade e a invisibilidade feminina.

    Esta questão foi/é sentida como um ultraje e exemplo da hegemonia masculina na cultura popular e juvenil. Partindo das fortes contradições do punk e das culturas juvenis, analisam-se narrativas de mulheres do punk português e brasileiro: dez mulheres que viveram o início do punk em Portugal (fins dos anos 1970 e inícios dos anos 1980) e dez mulheres que viveram e vivem o movimento riot grrrl no Brasil (1995-2016).


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