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Eu (não) sou ninguém: a subjetividade sem nome

  • Autores: Giuseppe Cocco, Marcio Tascheto
  • Localización: Kalagatos: Revista de Filosofia, ISSN-e 1984-9206, ISSN 1808-107X, Vol. 14, Nº. 2, 2017, págs. 37-57
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • I am (no)body: the subjectivity no name
  • Enlaces
  • Resumen
    • O trabalho na metrópole contemporânea, ao mesmo tempo, criou novos mecanismos operacionais e produziu novas subjetividades antagônicas.  No Brasil, junho de 2013, foi configurado como a brecha nacional de uma onda global de rebeliões multidões dentro da grande fábrica pós-moderna: a cidade. É dentro das cidades e da subjetividade que os levantes têm vindo a desenvolver-se no capitalismo pós-fordista, o que nos permite dizer que tanto junho como o marco político imposto pelo estelionato eleitoral em 2014 (bem como o impeachment de 2016), precisam serem analisados na perspectiva desse deslocamento de paradigma. A revolta de Junho  incomoda porque não se enquadra em nenhum esquema teórico ou político predefinido e porque é irrepresentável. A frase da manifestante entrevistada no calor dos eventos é sintomática: “escreve lá, eu sou ninguém”. Ela parece resgatar a astúcia de Ulysses, menos pela sua dimensão homérica, como uma certa interpretação agambeniana poderia levar a acreditar, e mais por ser capaz de organizar a disputa dentro da subjetividade. Por isso, mobilizamos Simone Weil e Hannah Arendt e suas críticas ao humanismo e a incapacidade dos países dos direitos humanos de ganhar essa batalha. As sombras de junho são insuportáveis porque afirmaram a potência biopolítica do trabalho metropolitano. As máscaras de junho eram possíveis porque se baseavam na “emergência selvagem da classe sem nome”. O que buscamos neste artigo é esse poder vivo que pode inventar as instituições do comum metropolitano.


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