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Impossibilidade da renúncia do uso público da razão em Hannah Arendt – “Eichmann em Jerusalém, a banalidade do mal”

  • Autores: Edimar Brígido, Fábio André Santos Muniz, Fátima Raquel Szinwelski
  • Localización: Kalagatos: Revista de Filosofia, ISSN-e 1984-9206, ISSN 1808-107X, Vol. 14, Nº. 2, 2017, págs. 21-36
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Impossibility of waiving the public use of the reason in Hannah Arendt - "Eichmann in Jerusalem, the banality of evil
  • Enlaces
  • Resumen
    • O artigo pretende revisitar a definição de uso público da razão e a impossibilidade da sua renúncia segundo Hannah Arendt com base em elementos que ela identificou na obra: “Eichmann em Jerusalém, um relato sobre a banalidade do mal”. Para tanto, apresenta uma breve evolução do conceito ético-político de razão e seu uso de Sócrates até o Iluminismo e aponta a ligação do pensamento de Arendt ao de Kant, para identificar a ampliação que ela faz da análise do uso da faculdade de julgar desenvolvida por ele.  Isso porque a visão oitocentista da faculdade de julgar se mostrou insuficiente para explicar os efeitos históricos que a renúncia ao uso público da razão acarreta para a civilização a partir do fim do século XIX até os dias de hoje. Isso por força da escalada dos genocídios e massacres do período. Para isso, colheu-se dados históricos, literários e de reflexões de autores, cujo pensamento é próximo ao de Arendt e recorreu-se a outras obras da autora, tudo para ilustrar e explicar que a escalada genocida e dos massacres se dá em consonância com o crescimento das sociedades de massa industrial e pós-industrial. A conclusão a que se chega é de que a renúncia à faculdade de julgar derivada do modelo econômico e social atual e leva a uma aporia: uma contraditória ameaça à vida em nome da vida.


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