Este artigo pretende tratar da noção de dispositivo na obra de Giorgio Agamben, tendo como norte o ensaio O que é um dispositivo? (2006). O autor se propõe a desenvolver a noção em questão transportando-a para o seu campo de investigação que nomeia “genealogia teológica do governo e da economia”, melhor desenvolvido em O Reino e a Glória (2007). Os dispositivos de poder e de governo, dentre eles o da oikonomia, fundamentam a práxis política no Ocidente. No ensaio Elogio da profanação (2005) o autor se propõe a pensar uma possível desarticulação dos dispositivos, permitindo a abertura da perspectiva de uma nova política, igualmente necessária frente à realidade da máquina religioso-capitalista global.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados