El artículo discute la recepción del behaviorismo radical, en especial, en la década de 70, y busca relacionar la polémica en torno a algunas nociones skinnerianas acerca de la libertad y de la dignidad divulgadas en el libro Para Más Allá de la Libertad y Dignidad. Esa discusión fue orientada por tres conjuntos de cuestiones: a) la incompatibilidad entre algunos aspectos históricos y la definición behaviorista radical de libertad y dignidad; b) los problemas en identificar el behaviorismo radical como un abordaje solidario con los presupuestos de una ideología liberalista; c) el lenguaje utilizado por Skinner como fuente de problemas. Por fin, son discutidas las limitaciones y los problemas involucrados en tentativas de esclarecimientos de posibles malentendidos acerca del behaviorismo radical. Al mismo tiempo, se demuestra que la recepción del behaviorismo radical es transcurrida por aspectos además de aquellos relacionados a la validez interna del sistema explicativo skinneriano, y que discordancias acerca de ese abordaje no siempre pueden ser explicadas como desconocimiento y equívocos sobre la misma.
This article discusses the reception of radical behaviorism, especially in the 70s, and tries to link the controversy around some of Skinners concepts disclosed in his book Beyond Freedom and Dignity. The debate has been guided by three sets of issues: a) the incompatibility between the historical moment and the proposal of radical behaviorist notions of freedom and dignity that explain ways to control the behavior which are not traditionally assumed; b) the problems in identifying the radical behaviorism as compatible with the assumptions of liberalism; c) the language used by Skinner as a source of distortions. Finally, we discuss the limitations and problems involved in the attempts to clarify the possible misunderstandings about radical behaviorism. At the same time, it is shown that the reception of radical behaviorism is pervaded by issues beyond those related to the internal validity of the skinnerian explanatory system, and disagreement about this approach can not always be explained as ignorance and misconceptions about it.
O artigo discute a recepção do behaviorismo radical, em especial, na década de 70, e busca relacionar a polêmica em torno de algumas noções skinnerianas acerca da liberdade e da dignidade divulgadas no livro Para Além da Liberdade e Dignidade. Essa discussão foi orientada por três conjuntos de questões: a) a incompatibilidade entre alguns aspectos históricos e a definição behaviorista radical de liberdade e dignidade; b) os problemas em identificar o behaviorismo radical como uma abordagem solidária com os pressupostos de uma ideologia liberalista; c) a linguagem utilizada por Skinner como fonte de problemas. Por fim, são discutidos as limitações e os problemas envolvidos em tentativas de esclarecimentos de possíveis mal-entendidos acerca do behaviorismo radical. Ao mesmo tempo, demonstra-se que a recepção do behaviorismo radical é perpassada por aspectos além daqueles relacionados à validade interna do sistema explicativo skinneriano, e que discordâncias acerca dessa abordagem nem sempre podem ser explicadas como desconhecimento e equívocos sobre a mesma.
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