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Heritage conservation and tourism

  • Autores: Carla Rego, Eunice R. Lopes
  • Localización: International journal of scientific management and tourism, ISSN-e 2386-8570, ISSN 2444-0299, Vol. 3, Nº. 3, 2017, págs. 479-488
  • Idioma: inglés
  • Títulos paralelos:
    • Conservação patrimonial e turismo
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Much of the mobile heritage, and not only, found in religious space have different values, mainly religious and heritage value, which leads them to serve different audiences. But what distinguishes works of art exhibited in liturgical space and with cultic function, compared to those exhibited in a museum? For a better understanding, the preservation and conservation needs of the works exposed in religious spaces, the tourist enjoyment and the experiences of the public, who are obviously believers and, above all, tourists motivated by the cultural enjoyment of the works of art found there. As is well known, churches, places of worship, in particular hold a vast artistic, historical and cultural heritage which must be taken care of in the same way as the heritage of museums. The awareness of the need to preserve this heritage does not always exist, and the fact that they are goods with a worship function becomes an obstacle that distances the actions to be performed in a church of those that are practiced in museums. It is intended to explore the question of church collections, in the cultuous but also cultural sense in a register of tourist fruition, from the museological versus ecclesiastical contexts. Based on this premise, it is also the intention of this article to present cases where decision making has always been based on consideration, ethics and reflection, but above all on the needs of preservation and conservation of works of art in their relationship with audiences, in the context of visitation and tourist fruition. As a case study, we present the painting 16th century collection, from the church of S. João Baptista de Tomar - Portugal. 

    • português

      Muito do património móvel, e não só, que se encontra em espaço religioso possuem diferentes valências, principalmente, valor religioso e patrimonial, o que as leva a servir distintos públicos. Mas o que distingue as obras de arte expostas em espaço litúrgico e com função cultual, em relação às expostas num museu? Para melhor entendimento, tentar-se-á comparar e adequar, as necessidades de preservação e conservação das obras expostas em espaços religiosos, à fruição turística e às experiências dos públicos, que são obviamente os crentes e, principalmente, turistas motivados pela fruição cultural das obras de arte que aí se encontram. Como se sabe, as igrejas, locais de culto, em particular são detentoras de um vasto património artístico, histórico e cultural que deve ser cuidado à semelhança do património dos museus. A consciência da necessidade de preservação desse património nem sempre existe, e o facto de serem bens com uma função de culto torna-se um obstáculo que distancia as ações a realizar numa igreja daquelas que se praticam nos museus. Pretende-se explorar a questão das coleções das igrejas, no sentido cultual, mas também cultural num registo de fruição turística, a partir dos contextos museológicos versus eclesiástico. Partindo desta premissa, é ainda intuito deste artigo, apresentar casos onde a tomada de decisão se pautou sempre pela ponderação, ética e reflexão, mas sobretudo pelas necessidades de preservação e conservação das obras de arte na sua relação com os públicos, no contexto de visitação e fruição turística. Como caso de estudo apresenta-se a coleção de pintura Quinhentista, da igreja de S. João Baptista de Tomar – Portugal. 


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