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Resumen de Mário de Sá-Carneiro, Adorno e a indústria cultural

Marcelo Chiaretto

  • français

    il est largement reconnu le fait que Adorno a été l'un des grands défenseurs des mécanismes en mesure d'évaluer la réception des œuvres d'art et de regarder leurs études critiques soulignent la nécessité de rompre avec l'illusion de la mimesis. Intéressé dans le cadre matérialiste (avec l'art décrit comme matière) peut être déduite de l'idée de la négativité expressional - delà de la perspective et de la politique dialectique - Adorno cherchait ainsi un soutien par leur propre capacité à contempler minorités, permettre les différences et à confondre diktats du marché. Avec le regard de ces dispositions esthétiques de Adorno, ce texte vise à analyser certaine production littéraire du moderniste portugais Mário de Sá-Carneiro, un écrivain qui au début du XXe siècle a apporté au public un art littéraire que Adorno prescrirait décennies plus tard, qui est un art capable de souligner simultanément le refus de sens définitif et le manque d'engagement en faveur de l'esprit national. On peut voir que cet écrivain a démontré comprendre l'art comme un seul élément capable de combattre le processus commercial au moment d’exposer au public un silence éloquent et énigmatique pour protester en faveur d'une lecture par réflexion et critique de la réalité.

  • português

    É amplamente reconhecido o fato de que Adorno foi um dos grandes defensores dos mecanismos aptos a valorizar a recepção das obras de arte ao buscar em seus estudos críticos destacar a necessidade de ruptura com a ilusão da mimesis. Interessado na conexão materialista (com a arte descrita como material) possível de ser depreendida da ideia de negatividade expressional  —  além da perspectiva dialética e política  — , Adorno dessa maneira buscou corroborá-la por sua própria capacidade de contemplar minorias, permitir diferenças e confundir os ditames mercantis. Com o olhar sobre tais disposições estéticas de Adorno, este texto pretende trazer para análise certa produção literária do modernista português Mário de Sá-Carneiro, um escritor que no início do século XX trouxe a público uma arte literária de encontro com o que Adorno prescreveria décadas mais tarde, ou seja, uma arte capaz de simultaneamente enfatizar a recusa de sentido definitivo e o descompromisso com o espírito nacional. Pode-se perceber que este escritor demonstrou compreender a arte como único elemento capaz de combater o processo mercantil no momento em que expusesse ao público um eloquente e enigmático mutismo como protesto a favor de uma decifração reflexiva, crítica e transformadora da realidade.


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