Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de A dificuldade de ser: uma leitura do corpo envelhecido no conto “Agda”, de Hilda Hilst

Raquel R. Souza

  • English

    The old body – one of the most frequent representations of the body in narratives writt en by women – is the nucleus around which “Agda”, the opening short story of Qadós (1973), by Hilda Hilst, is organized. The narrative shows us the painful process of discovery and assumption of the old age carried out linguistically by Agda, the narrator and protagonist, whose verbose discourse also presents other characters’ discourses. According to Beauvoir (1990), gett ing old is a reality which is revealed fi rstly by someone else before being internalized by the individual, so that we will isolate Agda’s enunciation (interior point of view) from the other characters’ discourses (external point of view) in order to analyze them separately and then demonstrate how the narrative is waved thematically and structurally around this type of body. In doing so, it will be possible for us to outline the phases through which Agda passes in process of internalization of her new condition, all of them based in changes of relationship of the protagonist with her new body. At the end the linguistic path built by Agda will show us a deep refl ection about her coming death and a metaphysical journey in search for a meaning for her existence.

  • português

    O corpo envelhecido – uma das mais constantes representações do corpo nas narrativas de autoria feminina – é o núcleo ao redor do qual se organiza “Agda”, conto de abertura da obra Qadós (1973), de Hilda Hilst. A narrativa nos apresenta o percurso doloroso de descoberta e assunção da velhice empreendido via linguagem por Agda, narradora e protagonista, em cujo discurso verborrágico se entrecruzam sem demarcação nítida vozes de outros personagens com os quais convive ou conviveu. Segundo Beauvoir (1990), a velhice é uma realidade revelada ao indivíduo primeiramente pelo outro e, só depois, interiorizada, de modo que, a fi m de demonstrarmos como a narrativa se tece temática e estruturalmente em torno desse corpo-núcleo, isolaremos e analisaremos a enunciação de Agda (o ponto de vista da interioridade) e a dos que a circundam (o ponto de vista da exterioridade). Assim procedendo, poderemos delinear os estágios por que passa Agda no processo de interiorização de sua nova condição, os quais necessariamente lidam com as diferentes formas de relacionamento da protagonista com seu novo corpo. O percurso linguístico de Agda mostrará ao final uma reflexão contundente acerca da morte que se aproxima e uma peregrinação metafísica em busca do sentido de sua existência.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus