En este ensayo se problematiza la categoría de liderazgos femeninos para argumentar la posibilidad de construir liderazgos colectivos de cuidado mutuo, que subviertan las desigualdades de género vinculadas al orden simbólico binario masculino/femenino, y promuevan una ciudadanía/autonomía relacional desde la participación y la igualdad. En principio, se estudia el orden simbólico masculino/femenino y la lógica cultural heteronormativa (Serret, 2011; Lamas, 2010, 2015). Posteriormente, se analiza la ética del cuidado (Sevenhuijsen, 2003, 2004), desgenerizándola, como alternativa en las relaciones de género y en la condición de ciudadanía. Después, se discute en torno a los estilos de liderazgo femeninos y masculinos (Lamas, 2015) y se examinan los liderazgos postheroicos (Fletcher, 2004) y colectivos (Davis, 2016) que disienten del orden binario. Por último, se reflexiona sobre el liderazgo de mujeres en organizaciones religiosas y civiles católicas a partir de estos conceptos. Se concluye que resignificando lo femenino, desgenerizándolo, es posible orientarnos hacia liderazgos de sujetxs y colectividades diversas que pongan en el centro la vida y las vidas de todxs.
In this essay, the category of female leadership is problematized to argue the possibility of constructing collective leaderships of mutual care that subvert the gender inequalities linked to the male/female binary symbolic order and promote a relational citizenship/autonomy on the basis of participation and equality. The author begins by examining the male/female symbolic order and the heteronormative cultural logic (Serret, 2011; Lamas, 2010, 2015). Subsequently, the ethics of care are analyzed (Sevenhuijsen, 2003, 2004), degendering it as an alternative in gender relations and the condition of citizenship. Afterwards, male and female leadership styles are discussed (Lamas, 2015) together with posttheroic (Fletcher, 2004) and collective leaderships (Davis, 2016), which disagree with the binary order. Finally, we reflect on women's leadership in Catholic religious and civil organizations on the basis of these concepts. The author concludes that by resignifying the feminine, by degendering it, it is possible to orientate ourselves towards the leadership of various subjects and collectivities that place the life and lives of everyone in the center.
Este artigo problematiza a categoria de liderança feminina discutindo a possibilidade de construir lideranças coletivas de cuidado mútuo, subvertendo as desigualdades de gênero ligadas à ordem simbólica binária masculino/feminino, a fim de promover uma cidadania/autonomia relacional desde a participação e a igualdade. Começa com o estudo da ordem simbólica masculino/feminino e a lógica cultural heteronormativa (Serret, 2011; Lamas, 2010, 2015) para depois passar a analisar a ética do cuidado (Sevenhuijsen, 2003, 2004), independente do gênero, como alternativa para as relações de gênero e o status de cidadania. Segue a discussão dos estilos de liderança feminina e masculina (Lamas, 2015), examinando a liderança post-heroica (Fletcher, 2004) e coletiva (Davis, 2016), dissidentes da ordem binária. Finalmente, à partir destes conceitos reflete-se sobre a liderança das mulheres em organizações religiosas e civis católicas. Conclui-se que a ressignificação e des-generização do feminino leva a orientarmos em direção às lideranças de sujetxs e coletividades diversas colocando no centro a vida e as vidas de todxs.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados