Resumen de Propiedades nutracéuticas de morchella vulgaris (pers.) boud.
Itzel Moctezuma Pérez, Martha Martínez García, Jorge Eduardo Campos Contreras, Nelly Rivera Yáñez, Ariadna Juárez Contreras, Luis Barbo Hernández Portilla, César Mateo Flores Ortiz, Ana Bertha Hernández Hernández, Karla Stephanie Martínez Elizalde, Marlene Guadalupe Rodríguez, Claudia Rebeca Rivera Yáñez, Marco Aurelio Rodríguez Monroy, Margarita Canales Martínez
- español
Los hongos poseen un gran potencial para ser usados como medicina natural y representan un importante recurso nutra - céutico. Morchella es uno de los géneros de hongos comesti - bles altamente valorados en el mundo. En este trabajo se eva - luaron las propiedades nutracéuticas de M. vulgaris , el cual fue identificado por caracterización macroscópica y por se - cuenciación de la región ITS del ARNr. Se utilizaron los cuer - pos fructíferos del hongo para realizar dos extractos, uno me - tanólico y otro acuoso. Se encontró que el cuerpo fructífero del hongo contine un 2,6% de vitamina C, 8,2% de proteínas y 25,4% de carbohidratos. Además contiene ácidos linoleico (51,18%), oleico (24,54%) y palmítico con 2,7%. Se realizaron pruebas de actividad biológica sobre 15 cepas bacterianas. El extracto acuoso mostró actividad contra seis cepas y el metanólico contra dos, siendo más sensibles las bacterias Gram positivas. También se evaluó la actividad sobre seis cepas de hongos filamentosos, los que fueron inhibidos por ambos ex - tractos, siendo la más sensible Trichophyton mentagrophytes (CF 25 = 7,3μg·ml -1 ). En cuanto a capacidad antioxidante, el ex - tracto metanólico reduce el DPPH (CA 50 de 53,17μg·ml -1 ), mien - tras que el acuoso obtuvo una CA 50 de 43,23μg·ml -1 . Se cuanti - ficaron 4,5μg de flavonoides totales por 1g de extracto metanó - lico, mientras que el extracto acuoso contiene13,25μg·g -1 ; final - mente, se encontró que el cuerpo fructífero contiene fenoles, ácidos fenólicos, cumarinas y anillos aromáticos con carbonilo unido y una o dos sustituciones. De acuerdo con el Instituto Nacional de Cáncer (NCI) de los EEUU, ninguno de los ex - tractos son tóxicos.
- English
Mushrooms have a great potential to be used as natural medicine and represent an important nutraceutical resource. Morchella is one of the genres of edible mushrooms highly val - ued in the world. In this study, the nutraceutical properties of M. vulgaris were evaluated. The species was identified by mac - roscopic characterization and by sequencing of the ITS region from its RNAr. Fruitful bodies of this mushroom were used to produce two extracts, one with methanol and another with wa - ter. It was found that the fruiting body of the mushroom con - tained 2.6% of vitamin C, 8.2% of proteins and 25.4% of car - bohydrates. In addition, they contain linoleic acid (51.18%), oleic acid (24.54%) and palmitic acid (2.7%). Biological activ - ity tests on 15 bacterial strains were assayed, the aqueous extract showed activity against 6 strains, whereas the methanol one over 2 of them, Gram-positive bacteria being more sensi - tive. Activity against 6 strains of filamentous fungi was also as - sayed and were inhibited by both extracts, Trichophyton menta - grophytes being the most sensitive (CF 25 = 7.3μg·ml -1 ). Regard - ing antioxidant capacity, methanol extract reduces the DPPH (AC 50 53.17μg·ml -1 ) whereas the aqueous one obtained a AC 50 of 43.23μg·ml -1 . Total flavonoids per g of methanol extract amount - ed to 4.5μg while the aqueous extract contains 13.25μg·g -1 . The fruitin body was found to contain phenols, phenolic acids, cou - marins and aromatic rings with attached carbonyl and one or two substitutions. According to the USA National Institute of Cancer (NCI) none of the extracts are toxic.
- português
Os fungos possuem um grande potencial para ser usados como medicina natural e representam um importante recurso nutracêu - tico. Morchella é um dos gêneros de fungos comestíveis altamente valorizados no mundo. Neste trabalho se avaliaram as proprieda - des nutracêuticas de M. vulgaris , o qual foi identificado por ca - racterização macroscópica e por sequenciamento da região ITS do rDNA. Utilizaram-se os corpos frutíferos do fungo para rea - lizar dois extratos, um metanólico e outro aquoso. Foi observado que o corpo frutífero do fungo contém 2,6% de vitamina C, 8,2% de proteínas e 25,4% de carboidratos. Além disso contêm ácido linol éico (51,18%), oléico (24,54%) e palmítico com 2,7%. Foram realizadas provas de atividade biológica sobre 15 cepas bacteria - nas. O extrato aquoso mostrou atividade frente a seis cepas e o metanólico frente a dois, sendo mais sensíveis as bactérias Gram positivas. Também se avaliou a atividade sobre seis cepas de fun - gos filamentosos, os que foram inibidos por ambos extratos, sendo a mais sensível Trichophyton mentagrophytes (CF 25 = 7, 3μg · ml -1 ). Em relação à capacidade antioxidante, o extrato metanólico re - duz o DPPH (CA 50 d e 53,17μg · ml -1 ), enquanto que o aquoso obteve uma CA 50 de 43,23μg · ml -1 . Quantificaram-se 4,5 μg de flavonóides totais por 1g de extrato metanólico, enquanto que o extrato aquo - so contém13,25μg · g -1 ; finalmente, se observou que o corpo frutífe - ro contém fenóis, ácidos fenólicos, cumarinas e anéis aromáticos com carbonila unidos e uma ou duas substituições. De acordo com e o Instituto Nacional de Câncer (NCI) dos EEUU, nenhum dos extratos são tóxicos.
