Ossiculoplastias – Que prótese utilizar?

• Ana Sofia Melo ^[1] ; Ricardo Caiado ^[1] ; Raquel Ferreira ^[1] ; Rui Cortesão ^[1] ; José Bastos ^[1] ; Jorge Quadros ^[1] ; Carlos Ribeiro ^[1] ; António Diogo Paiva ^[1]
  1. [1] Serviço de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal
• Localización: Acta Otorrinolaringológica Gallega, ISSN-e 2340-3438, Nº. 10, 2017, págs. 8-16
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Ossiculoplasty - which prosthesis should be used?
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• Resumen
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    Introduction: The success of ossiculoplasty depends essentially on a stable connection between the tympanic membrane and the round window, which results varies with the type of prosthesis used. The aim of this study is to evaluate the effectiveness of various types of grafts used in tympanoplasty type III and IV Wullstein and possible prognostic factors.

    Material and Methods: Retrospective study of 51 ossiculoplasties performed at the General Hospital / Children's Hospital of Otorhinolaryngology of Coimbra Universitary Hospital. We analyzed several variables such as age, gender, laterality, type of prosthesis, presence of malleus, hearing thresholds and followup time. Surgical success was defined by an air-bone gap postoperative less than 20 dB.

    Results: There were 37.3% of ossiculoplasties using autologous incus with a functional success rate of 89.5%. With autologous cortical bone were performed 35.3% of the ossiculoplasties, achieving functional success rate of 83.3%. Tititanium prosthesis PORP (partial ossicular replacement prosthesis) were used in 9.8% of ossiculoplasties with a functional success rate of 80%; and in 15.7% of the ossiculoplasties were used TORP (total ossicular replacement prosthesis) with a success rate of 62.5%.

    Conclusions: We obtained higher functional success rate with autologous grafts, making this a viable option in the reconstruction of the ossicular chain.

  • português

    Introdução: O sucesso das ossiculoplastias depende essencialmente de uma conexão estável entre a membrana timpânica e a janela redonda, variando consequentemente com o tipo de prótese utilizada. O objetivo deste trabalho consiste em avaliar a eficácia dos vários tipos de enxertos utilizados nas timpanoplastias tipo III e IV de Wullstein bem como os possíveis fatores de prognóstico.

    Material e Métodos: Estudo retrospetivos de 51 ossiculoplastias realizadas no Hospital Geral/ Hospital Pediátrico do Serviço de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Analisamos diversas variáveis como idade, sexo, lateralidade, tipo de prótese, presença de martelo, limiares auditivos pré e pós operatórios, tempo de follow-up. O sucesso cirúrgico foi definido pela presença um gap aéreo -ósseo pós-operatório inferior a 20 dB.

    Resultados: Realizaram-se 37,3% de ossiculoplastias com recurso a bigorna autóloga moldada, com uma taxa de sucesso funcional de 89,5%. Com osso cortical autólogo foram realizadas 35,3% das ossiculoplastias, concretizando uma taxa de sucesso funcional de 83,3%. Relativamente às próteses de titânio foram utilizadas em 9,8% das ossiculoplastias PORP (partial ossicular replacement prosthesis) com uma taxa de sucesso funcional de 80%; e em 15,7% TORP (total ossicular replacement prosthesis), com taxa de sucesso funcional de 62,5%.

    Conclusões: Obtivemos taxa de sucesso funcional com enxertos autólogos elevada, constituindo esta uma opção válida na reconstrução da cadeia ossicular.