As estruturas urbanas se consolidam sobre um estrato que outrora era constituído essencialmente por elementos naturais, os quais regiam o espaço, impondo a morfodinâmica natural do relevo. Com a expansão das cidades, esse estrato é influenciado pela intensificação das ações antrópicas, as quais modificam a paisagem, impondo uma nova dinâmica ao relvo. Neste momento, caracterizado como período Quinário ou Tecnógeno, destaca-se a importância do estudo da fragilidade ambiental, a qual é capaz de identificar áreas mais suscetíveis a degradação diante das ações antrópicas.Este trabalho tem como objetivo analisar a fragilidade ambiental em áreas de expansão urbana, visando avaliar como as ações antrópicas atuam sobre as fragilidades do relevo. A fim de alcançar tal objetivo, foi selecionada como área de estudo a bacia hidrográfica do Córrego do Castelo, localizada no setor Norte da cidade de Bauru (SP), considerada favorável por apresentar uma acelerada expansão urbana. Para essa área foi desenvolvida a carta de Fragilidade Física e a carta de Fragilidade Ambiental, permitindo uma avaliação dos parâmetros físicos da área de estudo e da influência da urbanização sobre tais parâmetros. Assim, foi possível identificar as áreas de maior fragilidade diante da expansão urbana, constituindo um importante material de auxílio ao planejamento e gestão urbano-ambiental, fornecendo subsídios às decisões tanto no âmbito público, como privado
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